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    Integração da XL e Catlin no Brasil será finalizada em maio

    2015-04-14

    Fonte: Sonho Seguro

    A integração das operações de resseguros da XL e Catlin no Brasil está prevista para ser consolidada até maio, segundo os executivos responsáveis pela operação e presentes no 4o. Encontro de Resseguros, que acontece hoje e amanhã no Rio de Janeiro, com apoio da CNseg. “No Brasil, as operações são complementares em resseguros. Nas operações de seguros do XL Group tudo fica como estava, uma vez que a Catlin não atua como seguradora no país”, afirmou Renato Rodrigues, CEO da XL.
     
    A compra da Catlin, que faz seguro de tudo – de enchentes a sequestros – foi anunciada em janeiro deste ano pelo grupo XL, por US$ 4,2 bilhões. Na época do anúncio, foi informado que acordo visa aumentar a cobertura de riscos específicos, segundo informou em nota o CEO da XL Mike McGavick. A operação combinada gera uma empresa com mais de US$ 17 bilhões de capital e US$ 10 bilhões em prêmio líquido. Em resseguro, o grupo passa a totalizar prêmios de US$ 3 bilhões, passando a constar no ranking dos 10 maiores resseguradores do mundo.
     
    O Catlin Group registrou vendas superiores a US$ 5,3 bilhões em 2013 e tem escritórios em mais de 25 países, inclusive na América do Norte, Ásia, América Latina e outras partes da Europa. Mike McGavick continua como CEO will e Stephen Catlin terá um cargo compartilhado entre as duas companhias como Executive Deputy Chairman assim que a operação for concluída. A perspectiva é de que Catlin faça parte do Conselho de Administração. Peter Porrino permanece como CFO, segundo informações divulgadas em janeiro.
     
    Em 2014, o volume do mercado brasileiro de resseguros (bruto de comissão) foi de R$ 9,11 bi frente a R$ 8,26 bi de 2013, um crescimento anual de 10,3%. Estudo da equipe da resseguradora local Terra Brasis indica que a queda acentuada do ritmo de crescimento ocorrido em dezembro de 2014 seja em parte decorrente de alteração no calendário de renovações de algumas seguradoras brasileiras, que prorrogaram o prazo para os primeiros meses de 2015, uma vez que temos notado um início de ano mais forte que o usual.